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Apego

  • Vanessa Barros Albernaz por Jesaya
  • 15 de abr. de 2014
  • 2 min de leitura

Nos tempos que correm o apego é algo que surge várias vezes e de várias formas, muito se fala sobre este tema e muito se tenta explicar que precisamos aprender a largar, a soltar, a libertar esse sentimento onde ficamos agarrados a algo. A verdade é que nos apegamos a pessoas, a situações, a coisas “boas” e coisas “más”, apegamo-nos a tudo aquilo que sentimos que trás um pouco mais de conforto e controlo na nossa vivência, apegamo-nos muitas vezes também àquilo que acreditamos que queremos ou que lutamos para querer muitas vezes sem mesmo saber o porquê daquele querer. Ficamos assim como que agarrados a algo que está fora de nós e nos trás a chamada promessa de felicidade, a algo que nos dá uma sensação de conforto e segurança, a algo que nos prende mas que acreditamos ser nós a prender. Num mundo consumista começamos a sentir que tudo se pode comprar e assim compramos o sentir de outrem, e quando sentimos que não serve e não nos dá mais aquele momento de satisfação onde nos sentimos plenos então é porque algo vai mal, é porque o outro já não gosta de nós, já não nos preenche como d’antes, já não age igual para connosco e agora como podemos fazer? Agora como ficar sem esse outro que era o responsável pela nossa felicidade? Aqui entramo-nos no caos e na desordem de não saber mais como nos organizar, por não saber mais como podemos viver sem o outro, porque nos tornamos dependentes dele, como qualquer outro tipo de dependência, precisamos daquele outro como a nossa droga para sentirmos o aconchego de ter alguém ali… Na verdade, o apego vem da nossa incapacidade de nos trabalharmos a nós e depositarmos no outro a responsabilidade que é apenas e só nossa de levar as coisas por diante, depositamos no outro a responsabilidade de nos fazer felizes, de nos dar o que sentimos necessidade mas não somos nós adultos responsáveis e conscientes? Muitas vezes tentamos fugir de o ser porque é mais simples alguém ter de o fazer por nós, porque termos de ser nós a cuidar da nossa felicidade é duro, exige tempo e respeito por nós mesmos, obriga-nos a olhar-nos e a procurar aquilo que em nós ainda dói, ainda incomoda para que possamos suprir as nossas necessidades sem essa dependência de outrem. Quando conseguimos este total respeito por nós, conseguimos deixar o vitimismo em que nos escondemos tantas vezes para podermos ser os detentores das nossas vidas e assim relacionar-nos com o outro sem a necessidade de o possuir ou ser possuído, mas de simplesmente nos permitirmos estar de par em par com ele. Namasté!

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