Solidão
“Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos Como um deus e amanheço mortal” Lenine
Quantas vezes a solidão é essa companheira que nos invade e que nos liga a um todo onde nada faz sentido e onde tudo são fins, ausências e onde nos sentimos esse uno com o nada e com o vazio que depois nos acorda e nos abana e nos atira para fora desse conforto aconchegante onde fomos vivendo…
Como é duro esse acordar que nos puxa o tapete, que nos obriga a perceber que o conforto não aconchega, que não aquece que não brilha, mas que briga em nós numa luta interna onde estar sozinho parece a única saída, mas onde sozinho não existe porque todas as ilusões continuam ali…
Porque continuamos presos, apegados, imóveis nesse desconforto, quando nos punimos e nos obrigamos a sentir essa dor vezes e vezes sem conta, como meninos mais que precisam ser punidos, porque nos acreditamos vitimas da vida, do destino, do outro, do tudo e, no entanto, estamos apenas a desfocar o que temos de caminho para andar e percorrer…
Que procura é essa que fazemos se não nos obrigamos a sair de nosso casulo e a abrir as asas para o novo voo no maravilhoso caminho de viver?
Namasté!