Maldade
Existem momentos na nossa vida em que somos confrontados com aquilo a que alguns chamam de maldade, situações em que alguém nos diz a nós directamente ou indirectamente algo que aos olhos de muitos pode parecer incorrecto. Somos assim defendidos ou não desta coisa feia que é a maldade, somos defendidos de algo que alguém sente como uma ofensa ou algo passível de dano, algo que alguém nos diz ser mau desde o seu ponto de vista e do seu sentir. A verdade é que no meio de toda esta maldade e destas tentativas de nos defenderem esquecem tão só de nos perguntar o nosso sentir, pois já tomaram para si aquelas que acreditam serem as nossas dores de forma a não nos deixarem ser magoados mas fica a questão. Será mesmo que nós iríamos sentir dessa forma? Será que para nós isso chega a ser grave ou problemático? Ou será que desde o nosso sentir isso em nada nos afecta? E aqui começa outro grande e maior problema, se o outro já tomou para si aquelas que deveriam ser as nossas dores como podemos nós nada sentir? Apenas porque não mais procuramos reconhecimento, não mais procuramos por agradar, não mais fazemos para fora sem antes o fazer para dentro e principalmente por não mais necessitarmos de julgar. Simplesmente permitindo-nos colocar no nosso lugar de observador imóvel, permitindo-nos compreender amplamente o que ali se passa e acontece sem a necessidade de nos defendermos de certos e errados. Namaste!