Mergulho
Todos os dias nos olhamos mas quantos desses dias somos capazes de nos ver? Tanto tentamos saber o futuro e tanto tentamos resolver o passado e presente, tantas vezes nos perdemos e distanciamos de nós sem mesmo nos darmos a oportunidade de ser. Tantas fugas vicenciamos em busca de um Eu maior incapazes de mergulhar no profundo que somos. Quanto perdemos dos nossos momentos, da nossa vida e de nós aos comandos desse medo que parece um ditador, quando apenas é uma assustada criança, a criança que ainda somos e que se rege por tentativas de agradar... Onde nos perdemos de nós e onde ficou a nossa capacidade de saltar para dentro dessa piscina onde consciente e inconsciente se fundem e onde somos inteiros, onde somos novamente unos sem medos e fugas apenas presença. Talvez algo em nós ainda nos tente convencer dessa impossibilidade, talvez algo em nós ainda prefira acreditar que não consegue ou não o pode mas porquê dar ouvidos a essa parte renegando-nos e desacreditando este todo que somos? Onde estão essas crenças limitadoras e onde está a ponta que as desata? Está apenas na nossa capacidade de acreditar em nós e de nos aceitarmos amorosamente. Namaste!