Ás de Espadas
A carta de hoje vem pedir-nos um olhar sobre a nossa comunicação, um olhar sobre a forma como comunicamos e como nos expressamos, quais os momentos que sentimos como decisivos e quais aqueles em que a nossa comunicação parece que nos atraiçoa? Em que momentos, deixamos de ser capazes de escutar o outro, de o ouvir e de criar pontes, em que momento as nossas ideias são tão inflexíveis que apenas nos resta o debate a defesa dessas ideias que um dia foram fortes e seguras e que agora prendemos com arames para que outro não nos desarme? De onde surge muitas vezes esse nosso lado mais agressivo e explosivo que tem medo do que pode escutar e deixa de se permitir usufruir de toda a informação que nos rodeia para não sentir que perdeu essa luta que realmente só existe dentro de si mesmo… Talvez hoje seja um bom dia para parar e reflectir e perceber que tantas vezes discutimos e debatemo-nos e no fim não conseguimos chegar a lado algum porque simplesmente nunca desejamos sair dessa zona de conforto onde estamos escondidos do mundo, incapazes de escutar, incapazes de nos compreender e mais ainda de compreender o outro. Namasté!