Oito de Copas
A carta de hoje vem fazer-nos observar esse lado que procura segurança, esse lado que está preso a laços familiares, laços relacionais e que ainda não consegue seguir em frente sem que o peso do abandono seja sentido, sem que arraste consigo todos esses aprendizados familiares, esses marcos de infância. Quanta rigidez existe nesta nossa tentativa de caminhar, quanta insegurança afectiva levamos por um novo caminho, que novo caminho é esse em que o passado continua ali nas nossas costas com todo o seu pesar… que novo caminho é este onde queremos afastar-nos, sem nos afastar? É tempo de retirar a mochila e organizar o que ela contem, de tratar as feridas ainda abertas, de curar essas emoções, é tempo de actualizar os nossos sentires para que o novo possa ser novo e não um velho novo em que fingimos ser quem não somos. Namasté!