Ser Terapeuta
Hoje fui brindada com esta questão por parte de uma das Almas que ao longo deste caminho tive a sorte de acompanhar. O que te fez querer ser Terapeuta? Ora aqui está uma boa questão, uma questão que me permitiu observar-me a mim, que me fez olhar dentro e perguntar-me o porquê desta escolha? Perguntar-me se foi consciente ou não esta minha escolha, se foi um desejo ou algo que estava ali simplesmente… Após respirar nesta questão algumas vezes percebi que conscientemente pelo menos não foi aquela escolha que sempre soube ou o caminho que sempre disse querer, mas sem dúvida foi um caminho que encontrei em mim. Toda a minha vida foi pautada por escolhas simples, a cada possibilidade de escolha eu queria o que fosse fácil, o que não me fosse exigir muito esforço, uma forma de fuga muito bem enraizada em mim que me levou até uns anos atrás ao Marketing. Um caminho onde não estava totalmente feliz mas que era simples, era uma forma de vida, uma segurança e um alento numa recta final de estudos. No entanto, o Reiki era algo que já fazia parte da minha vida, e um dia senti que podia juntar ao que fazia este outro lado que me fazia estar mais próxima de outros seres mais perto dos seus sentires, das suas histórias, e acabei por dar os primeiros passos neste caminho de terapias muito devagarinho, muito a espreitar o que seria que ali se passava? A verdade é que quanto mais eu via mais queria ver, quanto mais desvendava mais queria desvendar, daí a mergulhar e ir cada vez mais fundo foi muito rápido, foi um desejo de querer estar cada vez mais imersa neste mundo onde acompanhar o outro é sempre um olhar sobre nós também. Hoje agradeço-me cada escolha feita, cada queda, cada momento em que necessitei de parar e redireccionar, cada momento em que precisei respirar e cada momento em que consegui levantar-me e continuar. Namasté!