Impermanência
Quantas vezes já ouvimos esta palavra e quantas vezes conseguimos verdadeiramente compreendê-la? Quantas vezes conseguimos sentir o que esta palavra nos trás e nos pede? Quantas vezes nos foi possível aceitar esta simples palavra? No fundo do nosso ser talvez seja possível olhar esta simples palavra aceitando-a, aceitando que tudo é mudança mas no nosso dia-a-dia, preferimos ainda continuar a lidar com a permanência, preferimos continuar nesse lugar seguro onde nos sentimos como os controladores de nós e do que nos rodeia, preferimos ainda esse véu que parece mais sólido e que preferimos acreditar que está ali para ficar. Apenas gostamos de olhar esta impermanência quando a permanência se torna difícil ou complicada de lidar e entender, aí sai um grito mudo que nos pede a mudança mas que mudança? Como podemos nós lidar com essa mudança, se aqui é a minha zona de conforto? Se aqui eu já conheço e é seguro? No entanto, com mais ou menos resistências, com maior ou menor aceitação a impermanência torna-se parte de nós, e se pararmos para observar o nosso caminho até aqui, vão perceber quantas mudanças, quantas transformações, quantas metamorfoses… No final, fica apenas um sentir… isso também passará... Namasté!