Mediúnidade
O tema da nossa palestra de ontem foi o desvendar do que é a mediunidade, desvendar se seria um dom, se uma capacidade restrita a alguns, se uma porta para comunicar com os espíritos, se algo que pertence a todos ou algo especial a apenas alguns seres… A verdade é que se algumas pessoas tinham explicações muito válidas e que pareciam quase que saídas do Livro dos Espíritos de Kardec, outras limitavam-se a querer ser ouvintes, limitavam-se a não querer avançar com possíveis explicações e sentires sobre o tema. No final, este tema foi desvendado, mostrando a todos que somos possuidores deste dom e que se para alguns se activa na infância para outros poderá activar-se em qualquer altura, uns necessitam mais desenvolver esta faculdade e outros menos, mas como em tudo, cada um tem o seu próprio caminho a trilhar. No fundo, a mediunidade expressa-se de uma forma muito fácil e simples, expressa-se pela nossa capacidade intuitiva, por essa parte que consegue captar sentires e emoções e que nos guia de alguma forma. A mediunidade não tem de ser essa coisa assustadora onde vamos passar a ver, ouvir, comunicar frequentemente com quem não está mais no plano dos encarnados. A verdade é que existem vários tipos de mediunidade e vários tipos de médiuns, cada um terá a sua forma de se comunicar com esta sua parte, com maior ou menor grau de abertura mas desde que exista vontade e desejo de explorar este caminho ele está aberto e disponível para nós, e cada um poderá chegar onde se permitir e onde o seu empenho o possa levar. O que atrapalha este desenvolvimento, apenas um ego não trabalhado, um ego não estruturado, um ego dominador do si mesmo… o caminho, o verdadeiro trabalho interior, o trabalho consigo mesmo para que a evolução possa ser uma ferramenta de avanço nesta e noutras áreas, porque antes do outro sempre existe um eu. Namasté!
