Como trato o meu corpo?
Há momentos em que temos de saber parar, em que temos de conseguir olhar para nós e perguntar-nos como está o corpo, como está o nosso templo/ santuário/ casa a ser tratado por nós. Por vezes maltratamos o nosso corpo sem mesmo termos consciência disso, fazemos dele o reservatório de todo o lixo que não queremos cuidar, guardamos assim debaixo do tapete temas, emoções, situações que nos incomodam, guardamos no nosso corpo registos de dor, guardamos os maus tratos que lhe impomos por simplesmente não querermos ser responsáveis por nós mesmos. Outras vezes maltratamos o corpo quando lhe exigimos graus de energia extra, quando lhe exigimos que faça o que acreditamos que ele tem de fazer porque nós mandamos, porque nós não nos permitimos parar, porque não nos permitimos tempo para olhar para nós e para o que dentro de nós acontece… Censuramos esta nossa casa quando ela não responde como queremos, como pode o corpo estar cansado se a nossa mente continua a exigir mais? Quem lhe dá essa autorização? E assim vamos arranjamos pequenas dores, pequenas mossas, pequenas feridas abertas que não deixamos sarar porque isso implica fazer o que o corpo pede, porque isso implica trazer à nossa consciência que esta máquina que habitamos sente, tem necessidades e que é uma parte nossa tão preciosa como qualquer outra parte e que tem de ser cuidada com amorosidade por nós. O que continuamos a guardar e a obrigar o nosso corpo a fazer? Que respeito temos nós por esta nossa parte? Namasté!