Infino
Aquele momento em que alguém carrega na pausa e a vida parece parar, o olhar fica preso na imensidão do tudo, o corpo parece desacelerar, a respiração fica inaudível, os barulhos deixam de ser ouvidos… e por momentos somos o todo…
Como é bom e reconfortante este momento de plenitude, este momento em que conseguimos experienciar essa união com tudo aquilo que se passa e nos desidentificamos de tudo, esse momento em que deixamos de ser, onde simplesmente estamos em contemplação de algo que nem sabemos o que é, mas que nos reconforta e nos transporta para uma paz de onde não apetece retornar…
O retorno é muitas vezes um acordar num quarto estranho, num ritmo que desconhecíamos, acordamos e tomamos consciência que apenas nós ficamos nesse ponto de pausa onde tudo continuou a acontecer, mas onde dentro nada acontecia por estarmos nessa imensidão onde nada nos toca e onde somos imunes a tudo…
O ponto onde somos tudo e onde somos nada, o ponto em que tudo faz sentido pela simples consciência de ser… tudo!
Namasté!