Repetição...
Muitos de nós, talvez não todos, ou talvez todos… já por um breve momento que olhamos a nós mesmos e nos perguntamos, porquê esta família? Porquê estas regras? Porquê esta/s relação? Porquê este padrão? Porquê…
Porquê estes vínculos que parecem mais cordas invisíveis e que nos prendem e amarram a alguém? Porque nos sentimos nós presos, a pessoas, a sentires, a família, a crenças, a situações… porque anuímos com algo que não sabemos nem conhecemos, porque nos tornamos prisioneiros de nós mesmos e dos nossos sentires?
Porque queremos tantas vezes dizer basta, mas contemos esse não e anuímos com a cabeça e continuamos a fazer o que dizemos não querer, porque repetimos padrões familiares, porque repetimos situações onde nos sentimos incapazes de aprender?
Tantos porquês na nossa vida que parecem impossíveis de responder… No entanto, a resposta pode ser algo tão simples, algo que a nossa mente consciente não tem sequer capacidade de compreender pois o nó está apenas no sentir e é lá que ele tem de ser desfeito não no mundo racional de pensamentos, onde nada faz sentido se não for lógico….
Muitas dessas repetições, ainda que diferentes nas suas cores, vêm por pura incapacidade de soltar esse contrato feito no inconsciente onde juramos fidelidade e onde juramos não ser mais felizes que os nossos antepassados…
Nós que nos vinculam a histórias, a sentires, a rejeições, a perdas… nós que nos fazem sentir que algo foi perdido ainda que a nossa consciência não saiba sequer que aquilo existiu e que esteve ali… Nós que nos revoltam por não os conseguirmos ver, porque a corda é incolor, mas o abraço continua apertado e incapaz de ser solto…
Quantas vezes precisamos de nos trabalhar no mais profundo sentir para conseguirmos avançar a ir em frente… Quantos nós vai continuar a carregar e a permitir que a impeçam de ser feliz?
Namasté!
Vanessa Barros Albernaz por Jesaya
Nota: Retire os nós com o Workshop de Constelações Familiares dia 1 de Abril.
